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A estratégia de desenvolvimento da agricultura implementada desde a adesão à Comunidades Europeia, tem por base três referenciais:

- Grande empresa agrícola.

- Pensamento único da economia da empresa agrícola.

- Apoio direto ao rendimento dos agricultores.

O Ministério da Agricultura tem realçado a contribuição da agricultura nas exportações e crescimento da produção, o que de facto se verificou, mas a agricultura não tem criado riqueza e as importações são muito superiores às exportações.

Os resultados acabados de apresentar devem-se às escolhas políticas atrás indicadas. Vejamos:

 - A Agricultura Familiar, representa 96% do número total de explorações no Continente, detém 53% da Superfície Agrícola Utilizada (SAU), mas tem baixa produtividade da terra e fraca participação no Valor de Produção Total (VPT), situação se deve ao facto da economia da empresa agrícola considerar a grande maioria destas explorações inviáveis economicamente.

 - As Grandes explorações são 4% do total, detêm 47% da SAU e deve-se-lhe 66% do VPT, mas neste valor pesa significativamente a importância dos sistemas intensivos, que embora sejam apenas 1,1% das explorações contribuem com 38,8% para o VPT, mas com baixa eficiência no uso dos consumos intermédios.

 Podemos concluir que face aos resultados apresentados a agricultura estagnou. Impõe-se, por isso, a procura de soluções dos estrangulamentos que afetam as duas agriculturas.

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